“Olá querido. Quanto tempo, não acha? Preciso te contar uma coisa, não muito especial. Sabe o quanto te fiz chorar? Pois é, chorei tanto quanto você. O tempo esteve a nosso favor e eu, o ignorei. Um pouco do que considerei por lágrimas, sumiram diante da ampla e descoberta lagoa que mantive em meus dias, alagados. Mas você foi minha resistência, amor. Preciso que entenda, nunca houveram más intenções saídas de mim. Estive perdida em mim mesma, contorcida no meu orgulho falho, mas principalmente, sentindo falta de me perder em teu olhar. Dias, descritos por rotina, considerados por algo iludido, sem destino possuído, você. Clareza, descrita por falta de orgulho, não podia possuí-la, possuo muito orgulho. Eu queria, admito, mas não pude. Ficava todos os dias tentando entender o porquê de não estar contigo naquele exato momento, procurando motivos que, de certa maneira, me levariam direto a você. Tive medo que encontrasse alguém, melhor que eu. E quando não mais pude suportar, chorei diante a teu olhar, diante ao olhar de todos, acredito. Me perdoe, eu errei. Por favor, me perdoe... eu te amo.”
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